sábado, 25 de janeiro de 2025

sexta-feira, 11 de março de 2011

Play for japan

NÃO PODEMOS FAZER MUITO, MAS PODEMOS REZAR E MANDAR ENERGIAS POSITIVAS PARA O JAPÃO E OUTROS PAÍSES QUE ESTÃO A PONTO DE OCORRER ESSES DESASTRES NATURAIS, INDEPENDENTE DE SUA RELIGIÃO, OBRIGADA E O MÍNIMO QUE PODEMOS FAZER!!!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

EDUCAÇÃO NO JAPÃO


Durante o longo período feudal que precedeu a Restauração Meiji em 1868, desenvolveram-se vários estabelecimentos educacionais para suprir as necessidades das diferentes classes sociais. Senhores provinciais fundaram necessidades das diferentes classes sociais. Senhores provinciais fundaram escolas para os filhos da classe dos guerreiros e comunidades rurais administravam escolas para os membros mais prósperos das classes dos agricultores e dos comerciantes. Um outro tipo de escola particular era a terakoya, na qual se ensinava a ler, escrever e calcular aos filhos das pessoas comuns, em sua maioria nas áreas urbanas.

Um moderno sistema educacional nacional foi introduzido no Japão em 1872, quando o governo fundou escolas primárias e secundárias pelo país. Em 1886 exigia-se que toda criança freqüentasse a escola primária por três ou quatro anos. Em 1900 foi tornada gratuita a educação obrigatória e, em 1908, sua duração foi aumentada para seis anos. Esse período foi aumentado mais uma vez após a Segunda Guerra Mundial, chegando aos atuais nove anos para cobrir a educação na escola primária e no ginásio de 1º grau.

A estrutura básica e os princípios do atual sistema educacional estão dispostos em duas leis aprovadas em 1947: a Lei Fundamental de Educação e a Lei da Educação em Escola. Um princípio básico enunciado na Lei Fundamental é o da igualdade de oportunidades de educação para todos. A lei proíbe a discriminação com base em raça, credo, sexo, status social, posição econômica, ou origem familiar.

Um dos objetivos centrais do sistema educacional é o de produzir cidadãos confiantes em si mesmos, de uma nação pacífica e democrática, que respeitem os direitos humanos e amem a verdade e a paz. A lei dá ênfase à importância do conhecimento político e da tolerância religiosa no desenvolvimento de cidadãos sadios, mas proíbe de maneira específica qualquer ligação entre os partidos políticos ou religiões e a educação. Os estudos sociais compõem um dos elementos centrais do currículo da escola pública em harmonia com a Lei Fundamental de Educação, que também requer das autoridades locais e nacionais o estabelecimento de instituições como bibliotecas, museus e centros cívicos.

O SISTEMA EDUCACIONAL

O sistema educacional está dividido em cinco estágios: o jardim-de-infância ( de um a três anos ), a escola primária ( seis anos ), o ginásio de 1º grau ( Três anos ), o ginásio de 2º grau ( Três anos ) e a universidade ( em geral quatro anos ). Existem também universidades juniores, que oferecem cursos de dois ou três anos. Além disso, muitas universidades proporcionam cursos de pós-graduação para estudos avançados.

A educação é gratuita e obrigatória para todas as crianças entre as idades de seis e 15 anos. Entretanto, uma maioria predominante de diplomados pelo ginásio de 1º grau opta por continuar os estudos e, na realidade, hoje em dia o curso secundário de 2º grau tornou-se parte essencial da educação de uma criança.

Além das universidades juniores e universidades, um grande número de estudantes entra nas escolas profissionalizantes. Além disso, foi aberta em 1985 a Universidade do Ar para oferecer a oportunidade de os adultos continuarem sua educação, assistindo às aulas pelo rádio e pela televisão.

Assim como existem as instalações de educação pública, há escolas particulares em todos os estágios do sistema. Essas escolas desempenham um papel muito importante na educação pré-escolar e na universidade, ambas as quais estão além do limite do sistema obrigatório.

A administração do sistema educacional do Japão é descentralizada e o papel do Ministério de Educação é, em geral, o de coordenador. A responsabilidade pelo orçamento das escolas, pelos programas educacionais, pela seleção escolar e pela supervisão das escolas primárias e secundárias de 1º grau está nas mãos dos conselhos locais de educação. Os membros desse conselho são escolhidos pelo diretor administrativo da autoridade governante local.

Quanto ao currículo escolar, cada escola organiza seu próprio currículo de acordo com o Curso de estudo, preparado e publicado pelo Ministério da Educação. Os livros escolares são selecionados pelos conselhos locais de educação dentre aqueles autorizados pelo ministério.

Hoje em dia um número cada vez maior de estudantes está freqüentando as escolas preparatórias particulares. Essas escolas, que se estabeleceram para proporcionar uma instrução suplementar pós-escolar, a todos os níveis desde o jardim-de-infância até os exames de admissão nas universidades.

Reformas introduzidas após a Restauração Meiji e a Segunda Guerra Mundial abriram o caminho para a difusão da educação no Japão. Entretanto, recentemente surgiu uma série de problemas nas escolas do país, inclusive a violência, a opressão e a feroz competição para se ganhar um lugar nas melhores escolas. Além disso, tem ficado cada vez mais claro que o sistema precisa ser transformado em outro mais adequado à sociedade japonesa na era atual de reestruturação industrial, desenvolvimento tecnológico e internacionalização.

EDUCAÇÃO NO JAPÃO
1.SISTEMA DE EDUCAÇÃO NO JAPÃO

O ensino fundamental do Japão consiste em: seis anos de “shougakkou” (que correspond ao ensino fundamental básico, de 1ª. a 4ª.série), três anos de “chuugakkou” (que corresponde ao ensino fundamental intermediário, de 5ª.a 8ª.série), três anos de “koukou” (que corresponde ao ensino médio) e quatro anos de “daigaku” (que corresponde a universidade) ou de dois anos chamado “tankidaigaku”.

O “shougakkou” e o “chuugakkou” são ensino obrigatório.

Para ingressar em curso médio e universidade: É necessário prestar exames de seleção.

Existem também escolas profissionalizantes que atendem como base, aos formandos do ensino fundamental e ensino médio para ensinar técnicas e profisssões de uma área específica. As administrações são divididas como: Federal, pelo governo federal, Pública, pela prefeitura ou governo da província, e a Privada, administrada pela fundação educacional.

Ano letivo: inicia-se no mês de abril e encerra no mês de março do ano seguinte.

2.Pré-escola (“youchien”)

Esta instituição de ensino está baseada na Lei da Educação Escolar, que pertence ao Ministério da Educação. A idade admitida é a partir de 3 anos até o ingresso na escola primária (“shouagkkou”).

Está instituída na fundação educacional com personalidade jurídica, corporação pública local e nacional. Existem os jardins de infância particulares e públicos. Em geral, as crianças freqüentam a instituição entre a 1 a 3 anos de idade, isto é antes do “youchien”.

Para maiores detalhes veja o ítem 7-3 (Assistência Infantil).

3.ENSINO FUNDAMENTAL] (“shougakkou” e “chuugakkou”)

Como é

O “shougakkou” ou ensino fundamental básico é a categoria de ensino no qual estudam crianças a partir de 6 anos (ou que venham completar 7 anos no período entre 2 de abril, do ano que ingressam, a 1º.de abril do ano seguinte) até 12 anos de idade.

Da mesma forma, o “chuugakkou” ou ensino fundamental intermediário é a categoria de ensino em que estudam as crianças a partir de 12 anos (ou as que venham completar 13 anos no período entre 2 de abril, do ano que ingressam, a 1º.de abril do ano seguinte) até 15 anos.

Matrícula (“nyuugaku”)

Para um aluno estrangeiro a uma escola pública (“shougakkou” e “chuugakkou”), o responsável pela criança deve dirigir-se à prefeitura ou ao escritório do Conselho de Educação da Administração (“kyouiku iinkai”) do local onde mora para efetuar a matrícula (“gaikokujin shuugaku shinsei”).

Se pretender matricular numa escola particular ou internacional, dirija-se diretamente a instituição de ensino de sua preferência.

COMUNICADOS EM GERAL (EM JAPONÊS)

Em geral, a admiistração da prefeitura municipal onde foi efetuado o registro de estrangeiro, envia um comunicado (“nyuugaku tsuuchi”) para o responsável da família, cujo filho tem idade para ingressar na escola.

O comunicado contém informações referentes à escola onde a criança deve ser matriculada e a data de exame médico.

Havendo interesses pelo ingresso, devem-se tomar as providências para a matrícula até o dia determinado, comparecendo à prefeitura municipal de onde mora, munido de comunicado (“nyuugaku tsuuchi”) ou registro de estrangeiro do filho.

Mesmo que tenha passado do dia marcado não deixará de ser atendido.

Mesmo que não tenha recebido o comunicado, mas se estiver com a idade escolar, dirija- se à prefeitura, ou ao escritório do Conselho de Educação da Administração (“kyouiku iinkai”), ou na própria escola do local onde mora.

No caso de ingresso em “chuugakkou” ou ensino fundamental intermediário, em geral a prefeitura local envia um comunicado ao responsável dos filhos que estiverem se formando o “shougakkou” ou ensino fundamental básico. Caso não receba o comunicado, dirija-se a Prefeitura para tomar as devidas providências.

DESPESA ESCOLAR

As aulas e os livros didáticos do “shougakkou” e “chuugakkou” públicas são gratuitas.

Será necessário o pagamento referente a demais material escolar, condução, aulas fora do estabelecimento escolar, viagens de formatura e merenda.

Para casos em que houver dificuldade financeira para custear despesas escolares, consulte a escola ou Conselho de Educação da Administração sobre o sistema de Auxílio Escolar.

O auxílio só é disponibilizado aos alunos de ensino fundamental (“shougakkou” e “chuugakkou”), seja ela pública ou privada. (municipais, federais e particulares do município ou distrito, onde estão frequentando)

CLUBE EDUCATIVO PARA ATIVIDADES PÓS-AULAS (“GAKUDOU HOIKU” OU “HOUKAGO JIDOU KURABU”)

É a assistência dada às crianças de 1ª.a 3ª.série do “shougakkou”, cujos pais trabalham em tempo integral durante o dia.

Após o término das aulas, as crianças ficam nesta instituição, onde recebem orientações, estudam e brincam até o horário determinado.

Para maiores informações, procure a prefeitura municipal ou dirija-se diretamente a instituição.

4.AUXÍLIO ESCOLAR / BOLSA DE ESTUDO

(1) AUXÍLIO ESCOLAR (“SHUUGAKU SHIEN”)

É o sistema de assistência às famílias com dificuldades financeiras, cujos filhos estudam em “shougakkou” e “chuugakkou”.

Havendo dificuldades em pagar os gastos escolares, tais como: material escolar, condução, aulas fora do estabelecimento escolar, viagens de formatura e merenda; consulte o Conselho de Educação de Administração.

Este sistema é válido para as escolas de ensino fundamental (“shougakkou” e “chuugakkou”), municipais, federais e particulares do município ou distrito, inclusive os que estiverem frenqüentando escola internacional.

(2) BOLSA DE ESTUDO (“SHOUGAKU-KIN”)

Existe o sistema de bolsa de estudos para estudantes, cujas famílias com dificuldades financeiras, porém gostariam de prosseguir com os estudos no ensino médio ou universidade.

Nos cursos de ensino médio e universitário há sistema de redução nas despesas referente às aulas.

Maiores informações podem ser obtidadas em próprios estabelecimentos de ensino que estejam freqüentando.

5.ENSINO DA LÍNGUA JAPONESA

ONDE ESTUDAR A LÍNGUA JAPONESA

Existem cursos de língua japonesa, em cujas aulas são pagas, e outros gratuitos ou de custos mais baixos, que são ministrados por associações ou grupo de voluntários.

Para maiores informações entre em contato com cada curso.

Teste de Proficiência da Língua Japonesa (“nihongo nouryoku shiken”)

O que é Teste de Proficiência da Língua Japonesa?

É um teste realizado em várias cidades do país e do exterior, cujo objetivo avaliar é avaliar o nível de conhecimento da língua japonesa dos estrangeiros, isto é, um teste aplicado àqueles que a língua pátria não é japonesesa.

No Japão é realizado pela Associação Educacional Internacional Japonesa. No exterior é realizado sob supervisão da Fundação de Intercâmbio Internacional.

CONTEÚDO DO TESTE

O teste é dividido em 4 níveis. O candidato-se submete ao teste de seu nível de conhecimento na língua japonesa.

Em cada nível, o teste é dividido em 3 partes: escrita / vocabulário, compreensão auditiva e compreensão de textos, leitura e gramática.

Informações sobre o teste, regulamento e a inscrição poderá ser obtidas pelo “Informativo sobre Teste de Proficiência da Língua Japonesa” que é publicado anualmente.

EDUCAÇÃO NO JAPÃO

O sistema educacional japonês desempenhou papel importante, no momento de o país enfrentar os desafios que surgiram e de absorver rapidamente as idéias ocidentais, bem como o conhecimento sobre ciência e tecnologia durante o período de abertura da era Meiji (1868-1912). Foi, também, um fator chave para a recuperação do Japão e o acelerado crescimento nas décadas seguintes ao final da Segunda Guerra Mundial, que levou o país a ocupar o posto de segunda maior economia do planeta.

Hoje, a sociedade japonesa depara-se com novos desafios como resultado de mudanças nos padrões culturais, avanços na ciência e tecnologia, globalização econômica e um difícil ambiente de negócios. Preparar jovens que possam enfrentar essas novas situações é um dos objetivos da atual educação japonesa. Para isso, uma reforma do sistema educacional está em andamento, envolvendo desde o nível básico até as universidades.

A educação sempre esteve entre as prioridades do Japão desde a antiguidade. Em 701, por exemplo, o Código Taiho estabelecia escolas para as crianças da nobreza, tanto na capital como nas províncias. No inicio do período Kamakura (1185-1333), um número crescente de filhos de samurais recebeu educação formal, e a partir do período Edo (1600-1868) a escola foi difundida tanto para elite quanto para as pessoas comuns.

Calendário escolar

Para a maioria dos cursos básico, colegial júnior e colegial, o ano escolar no Japão começa em 1 de abril e é dividido em três períodos: abril a julho, setembro a dezembro e janeiro a março. Algumas escolas seguem um calendário de dois períodos. A transição gradual da semana escolar com 6 dias para 5 dias foi completada em 2002.

Reforma

As normas escolares contendo o resumo básico de cada matéria ensinada nas escolas japonesas, bem como os objetivos e o conteúdo de ensino de cada série, são preparados pelo Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia e seguidas pelas instituições de todo o país. São revistos a cada 10 anos ou mais. Uma minuciosa revisão foi feita em 1998, quando foram reduzidos o tempo de aula e o conteúdo dos cursos. A reforma implementada no início de 2002 e concluída no final do mesmo ano.

Educação pré-escolar

A educação anterior à elementar é dada em jardins de infância (yochien) e em creches (hoikuen). Creches públicas e privadas aceitam crianças com menos de 1 ano até 5 anos. Os programas para crianças de 3 a 5 anos são parecidos com os do jardim de infância.

Cerca de 60% das instituições de ensino pré-escolar são privadas. A freqüência de crianças na faixa dos 5 anos ultrapassa 95%.

Educação elementar

Dura seis anos e é obrigatória para os japoneses. Quase a totalidade das escolas de ensino elementar é pública. Um único professor é designado para cada classe, sendo o responsável pelo ensino da maior parte das matérias. Em 2002, o número máximo de alunos por classe era de 40. Leitura e escrita são as partes mais importantes do currículo elementar. Além dos dois sistemas silabários japoneses (hiragana e katakana), espera-se que o aluno aprenda pelo menos 1.006 kanjis (ideogramas) até o final da sexta série.

Colegial júnior

A freqüência para os três anos da educação colegial júnior é obrigatória. Mais de 90% das escolas colegiais juniores são publicas. Em 2002, a média era de 31,7 alunos por classe.

Colegial

A educação colegial é opcional. Em 2002, 97% dos alunos graduados no colegial júnior ingressaram no colegial.

Setenta e seis por centos das escolas são públicas. O ingresso é feito por meio de um exame tipo vestibular, e a disputa pelas vagas das melhores instituições é intensa. Algumas escolas possuem cursos unificados de colegial júnior e colegial, o que livra os alunos dessa pressão.

Porém, o número delas no sistema público ainda é pequeno. Alunos em programas especiais vocacionais fazem cursos em suas áreas de estudo (negócios, artes industriais, agricultura, etc.) e dedicam menos tempo para as matérias curriculares que os estudantes regulares.

Universidade

O percentual de alunos graduados no colegial que vai tanto para uma faculdade júnior de dois anos como para uma universidade de quatro foi 48,6%, em 2002. Considerando somente as faculdades e universidades de 4 anos, o índice chegou a 40,5%. As mulheres são maioria nas faculdades juniores. Em 2002, 11% dos graduados em universidades de 4 anos continuaram em escolas de pós-graduação. 75% das universidades e 88% das faculdades juniores são privadas.

O número de alunos estrangeiros em universidades japonesas continua a crescer. Os estudantes em faculdades juniores, universidades e escolas de graduação totalizavam 86 mil em maio de 2003. Cerca de 93% deles eram dos países da Ásia.

Fonte: www.japao.org.br; Fonte: www.ia-ibaraki.or.jp; Fonte: www.rio.br.emb-japan.go.jp;fonte www.portalsaofrancisco.com.br

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Interrupções

Bem o Blog anda parado por um tempo, pq estou sem internet , o blog ñ foi abandonado ñ, voltaremos, daqui a alguns dias, voltaremos a escrever, obg, bjs

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

História do sushi


História do sushi - As suas origens remontam ao século IV a.C no Sudeste Asiático. Utilizava-se então uma porção de arroz cozido para conservar o peixe salgado através da fermentação do arroz. Meses depois, o arroz era descartado e o peixe consumido. A origem é desconhecida, mas tornou-se famosa a partir da culinária japonesa.

Origem

O Japão retira do mar os principais alimentos que compõem a sua cozinha. Os peixes, as algas e os frutos do mar estão presentes em praticamente todos os pratos da culinária japonesa. As terras são montanhosas e são poucos os locais onde é possível desenvolver a agricultura. O arroz é uma cultura de alta produção em áreas pequenas.

O sushi é um alimento que tem origens remotas. Antigamente, no japão, os peixes para serem transportados para outros lugares eram conservados no arroz cozido. Os japoneses sabiam que o arroz liberava o ácido acético e láctico que garantiria a qualidade por mais tempo. Assim, retirava-se a cabeça e as vísceras do peixe e o filé era conservado salgando-o e acondicionando-o entre camadas de arroz, onde o peixe fermentava naturalmente, adquirindo um sabor ácido. A técnica também era usada pelos pescadores que ficavam pescando em alto mar, criando-se assim o sushi prensado.

A técnica de conservação do peixe foi, aos poucos, transformando-se num prato, e o sabor ácido conseqüente da fermentação foi substituído por ácido acético e, mais tarde, pelo vinagre. Finalmente, o peixe e o arroz com vinagre passaram a contar com o shoyu, enriquecendo ainda mais o seu sabor.

Por volta do século XIV, os japoneses, grandes apreciadores de arroz, passam a consumir não só o peixe como também o arroz, antes que este fermentasse. Surge assim o namanarizushi, que originou os tipos de sushi conhecidos na atualidade.

No período Edo (séculos XVII a XIX), o arroz passa a ser temperado com o vinagre e o peixe, devido à fartura de pescados e frutos do mar na baía de Tóquio, passa a ser consumido cru e fresco. Surgiu assim o [hayazushi].

Preparado basicamente com arroz, peixes e frutos do mar, o sushi tornou-se moda em vários países do Ocidente, por seu sabor exótico e agradável e por ser reconhecido como uma das iguarias mais saudáveis do mundo.

Etimologia

O termo conhecido como sushi é japonês. É ainda escrito em kanji (carateres chineses) para os pratos chineses antigos que carregam pouca semelhança com os sushi de hoje.

Sushi no Japão

No início do século XIX, quando Tókio ainda era chamado Edo, surgiram em suas ruas os Yatais, barracas onde a população se alimentava rapidamente. Nessa época, surge o niguirizushi, o casamento perfeito dooniguiri (bolinho de arroz) e do peixe cru. O niguirizushi é também chamado de edomaezushi, porque eram utilizados pescados, frutos do mar e algas retiradas da baía de Tókio, produtos típicos de Edo.

Hanaya Yohei, considerado o primeiro sushiman da história, tornou-se famoso ao aperfeiçoar o sabor, a forma e a apresentação mais simples do sushi, ou seja, introduziu o costume de saboreá-lo com as mãos, sem o uso do hashi.

Em 1923, ocorreu o grande terremoto de Tókio, que fez com que muitos sushimen abandonassem a cidade e retornassem às suas províncias de origem, propagando o sushi por todo o país.

A partir de 1980, nos Estados Unidos, difunde-se a idéia de que a cozinha japonesa, especialmente o sushi, é saudável, o que causou o chamado "sushi boom" por todo o mundo, com a abertura de sushi-bares, rodízios de sushi, utilização de robôs na sua produção etc.

O sushi contemporâneo caracteriza-se pela oferta de novos tipos de sushi com a adoção de elementos culinários próprios de cada país, aliados à técnica e à inspiração dos sushimen. De acordo com o chef Carlos Watanabe, "o sushi contemporâneo, ou fusion, surgiu nos países cuja identidade gastronômica não estaria enraizada em culturas gastronômicas muito rígidas, permitindo experiências inusitadas, que aliam a cultura tradicional com a cultura local e suas diversas influências, atraindo cada vez mais pessoas de paladares ecléticos e ávidos por novas experiências".

Sushi no Brasil

Como todos os aspectos da cultura a culinária recebe a influência da cultura local. O sushi tradicional também recebe a interferência da culinária brasileira. É muito comum verificar que os sushiman desenvolvem modalidades de sushis com característica próprias. No Ceará, vemos uma variedade incrível de combinações como por exemplo:

  • SUSHI DE CARANGUEJO - carne de caranguejo, arroz, gergelim e alga marinha que só é servido as quintas feiras dia tradicional de se comer carangueijo na noite cearense;
  • EBI MAKI COM QUEIJO - camarão, queijo, arroz, gergelim e alga marinha;
  • MAKI DE MORANGO - morango, arroz, gergelim e alga marinha;
  • SKIN ROLL COM QUEIJO - salmão frito, queijo, arroz, gergelim e alga marinha;
  • KAPPA MAKI - pepino, arroz, gergelim e alga marinha;
  • CALIFÓRNIA ABACATE - abacate, manga, kani, pepino, arroz, gergelim e alga marinha;
  • CALIFÓRNIA - manga, kani, pepino, arroz, gergelim e alga marinha;
  • MAKI DE PATÊ - salmão, atum, arroz, gergelim e alga marinha;
  • BERINJELA - berinjela desidratada, arroz e alga marinha;
  • BERINJELA COM QUEIJO - berinjela desidratada, queijo, arroz e alga marinha;
  • BERINJELA COM TOMATE SECO - berinjela desidratada, tomate seco, arroz e alga marinha.

Fonte:Wikipédia

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Apresentando Orange caramel

Orange caramel

E aqui tambem tem Coréia, eh hoje vamos apresentar um grupo de K-Pop muito fofo, são 3 meninas lindas , q dançam e cantam super bem, eh super fofo, o grupo eh formado por Nana, Raina e Lizzy. escutem eu recomendo.

Moi-même-Moitié

Em 1999, tendo adquirido um grande interesse por moda desde que customizou seus uniformes da escola e desenhou algumas das roupas do Malice Mizer, Mana inaugurou a sua própria marca, Moi-même-Moitié. Como “Moi-même” significa “eu mesmo” e “Moitié” significa “metade” em francês, o nome Moi-même-Moitiépode ser traduzido como “uma metade de mim”. As cores características da marca são as favoritas de Mana, preto e azul, e o logo é um castiçal estilizado, cujo formato é baseado em um “M” invertido. A frase “Elegant Gothic Lolita Aristocrat Vampire Romance”, que faz parte do logo e também aparece em várias estampas, bem como o forro azul característico, resume a inspiração por trás dos modelos.

O estilo da Moi-même-Moitié foi baseado no estilo Lolita já existente, mas introduziu dois novos conceitos: Elegant Gothic Lolita (EGL) e Elegant Gothic Aristocrat (EGA). Ambas as linhas representam roupas para homens e mulheres que vivem no mundo ideal de Mana. Ele decidiu dividir sua marca em duas linhas, pois, no momento, às vezes se vestia de homem e outras de mulher, o que descreveu como tendo seu homem e mulher ideais vivendo dentro de si. Além disso, o fato deste homem e desta mulher dividirem o mesmo corpo ao mesmo tempo exemplifica o nome da marca, “uma metade de mim”.

O conceito do EGL foi baseado na idéia de unir elementos aparentemente incompatíveis. Diferentemente do que o nome sugere, a moda Lolita japonesa não tem nada a ver com parecer sexualmente atraente ou fetichismo; preferencialmente é inspirada na moda Vitoriana e antiquada, visando criar uma aura de inocência e fofura. As roupas são manufaturadas em pequenas quantidades e em elevados padrões de qualidade, portanto chegam a ser mais caras do que o estilo ocidental. O EGL funde a inocência e a fofura do estilo Lolita com a escuridão do estilo gótico do ocidente, para assim efetivamente “corromper” ambos. De um lado, as modelos usam babados, fitas e rendas para invocar a fofura das bonecas de porcelana, enquanto do outro, expressa algo como nocividade através do uso de cores escuras, geralmente o preto.

Assim como a maioria dos estilos lolita, o EGL consiste em uma saia em forma de sino até o joelho, vestido ou ciranda com a cintura fina, combinadas com uma blusa curta, com mangas bufantes curtas ou longas. A silhueta é fina, dando ênfase à elegância, bem como à fofura. Ao invés de tecidos de algodão que dominam a maioria das outras marcas, são usados tecidos caros como o veludo, a seda e o brocado. Um detalhe importante da Moi-même-Moitié é um laço personalizado, que é decorado com rosas, cruzes ou a inicial “M” de Mana, bem como botões e forros com o logo da marca. Cruzes, rosas com espinhos e arquitetura histórica são temas populares para as estampas. Originalmente, a Moi-même-Moitié era conhecida pela sua elegância ao invés de suas estampas, normalmente lançadas em um ou dois tipos por coleção. Entretanto, as estampas tornaram-se cada vez mais populares na moda Lolita e, na Moi-même-Moitié, virou a principal atração. A estampa Iron Gate (portão de ferro), que foi lançada na primavera de 2006 e retrata um portão decorado de um cemitério com a frase “Elegant Gothic Lolita Aristocrat Vampire Romance”, tornou-se particularmente procurada e hoje é vendida pelo dobro do seu preço inicial.

O EGA é um estilo unissex que lembra trajes de luto vitorianos ou as roupas usadas pelos dândis do século 19, com calças e saias longas, blusas com babados e coletes e casacos drapeados. Novamente, a maioria das roupas são pretas, frequentemente combinando com uma blusa branca. A maioria dos modelos EGA estão disponíveis tanto para homens quanto para mulheres, refletindo mais uma vez a crença de Mana de que a alma humana é essencialmente assexuada, bem como seu ideal de beleza, uma beleza ambivalente, que combina os aspectos positivos de ambos os sexos.

Embora o estilo de Mana, assim como a sua música, seja muitas vezes inspirado em filmes, especialmente filmes de terror, as roupas são feitas para serem usadas diariamente por pessoas que, como ele, querem viver num mundo de mistério. Expressando seu mundo através da moda, ele quer permitir que pessoas de mesma opinião envolvam-se neste mundo como parte de seu cotidiando e encontrem a paz dentro de seu verdadeiro eu. Como explicou na Gothic & Lolita Bible, para uma pessoa, Gothic Lolita é tanto um estilo atemporal, quanto um lugar para o qual retornar dentro de si, seja homem ou mulher. Esta ideia também está refletida na escolha do castiçal como logo da marca: que se destina a ser um guia para aqueles que buscam uma beleza intelectual e nobre, além dos caprichos da tendência da moda que muda a cada estação.

A primeira loja da Moi-même-Moitié abriu as portas em outubro de 1999 no popular distrito de compras Aoyama, em Tóquio. Esta apresentava o interior decorado distintamente de alvenaria cinza rústica, detalhes em ferro forjado e assentos azuis que se tornaram modelos para todas as futuras lojas da Moi-même-Moitié. Devido à fama do Malice Mizer, o evento atraiu grande atenção da mídia, com muitas notícias nos jornais japoneses e na TV. Embora as raízes do estilo Lolita remetam aos anos 70, este vinha sendo um estilo underground até então. O endosso de Mana ao estilo ajudou a levá-lo para o centro das atenções não só no Japão, mas também no exterior, onde a crescente popularidade de anime e mangá e a rápida expansão da internet, que, pela primeira vez, possibilitou pessoas de todos os lugares do mundo a explorarem seus interesses proativamente ao invés de consumir passivamente aquilo que havia sido pré-selecionado pela mídia, acendeu um grande interesse pela cultura pop japonesa. Atrás disso, o estilo Lolita desenvolveu um estilo internacional com uma comunidade online de milhares de pessoas, encontros e eventos pelo mundo.

No começo, metade dos produtos, especialmente as roupas EGA e os acessórios, foram desenhados pelo próprio Mana. Sua co-designer era Alice Kobayashi, que depois lançou sua própria marca Lolita, Fairy Wish. Ele pretendia continuar a desenhar, mas o fato de que não teve nenhum treinamento em fazer vestidos e nos padrões de corte algumas vezes dificultava a realização de seus modelos, eventualmente fazendo-o voltar atrás em seus projetos. Contudo, ele continuou envolvido no processo de produção. Hoje em dia, ele explica aos designers o que quer fazer e checa as amostras antes de irem para a produção. Também mencionou em uma entrevista em 2005 que, quando tem uma idéia espontânea de um item ou uma roupa, ele faz um esboço imediatamente.

Fiel à sua crença de que “em mim sempre batem dois corações”, Mana escolheu tronar-se o principal modelo de ambas as linhas, EGA e EGL. Freqüentemente ele apareceu na revista de moda alternativa KERA e, durante uma sessão de fotos, sugeriu à pessoa responsável criar uma revista só com fotos Gothic & Lolita. Em dezembro de 2000, a Gothic & Lolita Bible, a primeira revista exclusivamente dedicada à moda Gothic & Lolita, foi lançada. Esta foi inicialmente uma edição especial da KERA, mas, quando esgotou em apenas três dias, o editor decidiu transformá-la numa revista regular. Rapidamente se estabeleceu no topo das publicações da crescente cena Lolita e logo revistas similares a seguiram. A primeira edição da Gothic & Lolita Bible apresentou seis páginas de uma seção de fotos de Mana vestindo sua própria marca, bem como uma entrevista e uma tirinha em quadrinhos sobre a sua loja. Ele continua a aparecer na revista até hoje.

A Moi-même-Moitié sobreviveu ao fim do Malice Mizer e, em 2009, comemorou seu 10º aniversário. Atualmente possui filiais na loja de departamentos Marui One em Shinjuku, Tóquio e na loja de departamentos Forus, em Sendai. As roupas também podem ser encontradas em boutiques pelo Japão especializadas na moda Lolita, bem como no Atelier Pierrot e em lojas da KERA. Há aproximadamente um ano, Mana organizou um encontro e um grande evento, normalmente no Christon Café em Shinjuku, no qual o interior é decorado inspirado nas catedrais góticas do mediterrâneo com vitrais, ferro forjado e imagens religiosas.

A contribuição de Mana para a moda também é reconhecida internacionalmente. Em 2007, a antropologista britânica Philomena Keet o escolheu como um dos sete designers para serem estrevistados para o seu livro Tokyo Look Book. Ele também participou de outros livros sobre a moda e cultura pop japonesa como Style Deficit Syndrome e as roupas da Moi-même-Moitié são vendidas em butiques especiais, como Harajuku em Paris, França, e Mfashion nos Países Baixos.

O conceito de unir opostos harmoniosamente que Mana criou com a Moi-même-Moitié, bem como suas roupas, também desempenharam um papel crucial em seu próximo projeto. Não era coincidência, assim, que o nome também começasse com “Moi”.

Moi dix Mois

Quando o Malice Mizer entrou em hiatus em dezembro de 2001, Mana prometeu continuar a tentar “encontrar o que é a música”. Com seu típico desprezo pelo convencional, o guitarrista, que nunca falou em público e muito menos cantou, decidiu começar um projeto solo, e, em 19 de março de 2002, seu aniversário, o Moi dix Mois nasceu. “Moi”, que significa “eu”, refere-se a Mana e “Dix” significa “dez”, onde o número 1 refere-se ao início e o número 0 à eternidade. Finalmente, “dix mois”, significa “10 meses” referindo-se à duração da gravidez. No Japão, a gravidez é contada em 10 meses lunares, enquanto que no ocidente são 9.

Sendo um projeto solo, o conceito do Moi dix Mois era mais focado e pessoal do que o do Malice Mizer. Ao invés de trabalhar com estrutura de uma banda com conceito abrangente, como “o que é humano?”, para Manaagora o objetivo era criar uma música que “igualasse” sua personalidade e suas idéias sobre música e o mundo em geral.

Assim como a moda da Moi-même-Moitié, a música que ele criou para o Moi dix Mois foi uma combinação de opostos: beleza e escuridão, elegância e agressão, criatividade e destruição. Com relação ao som, a banda continuou na direção que o Malice Mizer estava em sua última fase. Os elementos familiares da guitarra, do órgão de tubo, do cravo, do sintetizador e dos vocais de ópera profundos ainda estavam todos presentes. Entretanto, o ritmo era muito mais rápido e pesado. O resultado foi um som intrincado, mas fresco e incrivelmente energético, algo entre o rock gótico, o metal, o neoclássico e o industrial.

Mana já tinha testado seus dons para compor no Malice Mizer, quando ele e Közi compuseram Bara no seidou enquanto a banda estava sem vocalista, mas a partir de agora ele poderia sempre escrever suas próprias letras. Mantendo a imagem gótica do Moi dix Mois, eles se centraram não só em temas profundos e melancólicos como o Weltschmerz, perda e morte, mas também temas-chave de sua vida e trabalho: autoconhecimento, confiar em seus próprios instintos e habilidades, bem como questionamentos.

Afim de não apenas compor, mas também mixar e produzir a sua própria música, ele estudou os detalhes técnicos da engenharia musical. Ele também ponderou que aprender teoria musical expandiria a suas composições, mas mais uma vez desistiu da ideia. Para ele, o fato do desenvolvimento em suas músicas não poder ser explicado com teoria foi uma característica que as tornaram muito interessantes. Ele também acreditava que compor a partir dos seus sentimentos o ajudava a criar uma música que representasse a sua personalidade. Como explicou em uma entrevista em 2007 na Orkus, uma revista gótica alemã: "Se tivesse um conjunto de estilos no mundo da arte, eu os destruiria. Certamente isto é algo que só eu posso criar, e eu sempre pensei que eu discordaria se alguém dissesse que a música tem que ser desta ou daquela maneira", depois completando, "infelizmente, existem muitas pessoas assim".

Visualmente, sua imagem mudou drasticamente. Quando o Moi dix Mois fez sua estreia em julho de 2002 na festa Dis Inferno I, da Midi:Nette, com Mana na guitarra, Juka nos vocais, Kazuno no baixo e Tohru, que era originalmente do JILS, na bateria, a lolita fofa que ele retratava no Malice Mizer estava longe de ser vista. Ela teria sido muito frágil para o som poderoso que ele criaria a partir de agora. No lugar dela ficou um príncipe gótico e andrógeno de face pálida, uma maquiagem obscura e dramática e cabelos negros e lustrosos que desafiavam a gravidade, que batia cabeça e brandia sua guitarra como se, após anos de procura, ele finalmente fosse capaz de viver sua fantasia de se tornar selvagem como um guitarrista de metal.

Além disso, o Moi dix Mois se apresentou como uma banda de metal ou de rock estilo ocidental. O elemento visual que sempre foi uma parte importante dos shows do Malice Mizer foi abandonado, exceto por ocasionais bandeiras negras com o logo da banda ou uma apresentação com uma espada, mas que também desapareceu ao longo dos anos. Eles conseguiram, entretanto, manter grande atenção em suas roupas. Todos os membros do projeto vestem roupas da linha EGA da Moi-même-Moitié porque, de acordo com Mana, o Moi dix Moisreflete a visão de mundo da Moi-même-Moitié. Vestindo suas roupas no palco, eles unem a música e a encarnação visual do mundo de Mana, então o público pode experimentar suas emoções pelos sentidos da visão e audição. Ele também desenhou Mâtin, seu alter ego que adorna muitas mercadorias do Moi dix Mois.

Em novembro do mesmo ano, o Moi dix Mois lançou seu primeiro single, Dialogue Symphonie, seguido de uma turnê nacional. Em 19 de março de 2003, aniversário de Mana, seu álbum de estreia, Dix Infernal, foi lançado, seguido por outra turnê nacional em julho, na qual o show final foi gravado para o DVD Scars of Sabbath. Esta seria a última vez que se apresentavam exclusivamente para fãs japoneses.

Explorando novos territórios

Em julho de 2004, na véspera do lançamento do seu segundo álbum, Nocturnal Opera, que conta uma trágica história de amor, Mana viajou para Paris, França, a fim de comemorar o lançamento do primeiro CD internacional do Moi dix Mois pela gravadora francesa Mabell, com uma aparição no Japan Expo, uma das maiores convenções europeias de cultura japonesa. Ele tinha acabado de abrir o seu fã-clube, Mon†amour, para membros internacionais — uma raridade entre os músicos japoneses, cujos fã-clubes normalmente só aceitam fãs residentes do Japão —, mas, como um dos primeiros músicos de Jrock que se atreveu a pôr os pés fora do Japão, ele temia secretamente que ninguém soubesse quem ele era. Mana não tinha com o que se preocupar: diversos fãs de toda a Europa e até mesmo do Japão compareceram, tantos que não cabiam no auditório. Ele foi ovacionado e os ingressos para a sessão de autógrafos esgotaram em poucas horas. A demanda para o fã-clube internacional foi tão alta que o site caiu depois de 24 horas online.

Durante esta viagem, ele fez sessões de fotos em vários locais de Paris para o photobook chamado Magnifique, que o mostrou vestindo as coleções outono/inverno EGL e EGA da Moi-même-Moitié. O livro foi lançado em outubro de 2004 pela Midi:Nette e rapidamente tornou-se um item de colecionador. Além disso, tendo notado que alguns dos fãs que foram vê-lo no Japan Expo vestiam roupas da Moi-même-Moitié, ele abriu uma loja online para clientes internacionais em colaboração com a loja varejista CD Japan.

Em março de 2005, o Moi dix Mois se tornou uma das primeiras bandas de Jrock a fazer uma turnê no exterior. Eles se apresentaram na Alemanha e na França, e o show em Paris, que esgotou, foi gravado para o DVD Invite to Immorality. Logo após seu retorno ao Japão, porém, o vocalista Juka deixou a banda para seguir com um som menos gótico, forçando-os a pausar suas atividades. Durante o ano seguinte, Kazuno e Tohrutambém decidiram sair, então da formação inicial só restaram Mana e o segundo guitarrista K, que se juntou à banda em dezembro 2004.

Em março de 2006, eles voltaram com um mini álbum, Beyond the Gate, que foi lançado simultaneamente no Japão e na Europa, desta vez sob a recém criada gravadora alemã Gan-Shin, que se especializou em música japonesa e é uma colaboração entre a loja alemã Neo Tokyo, a Brainstorm Music Marketing e a gravadora major Universal. Isto caracterizou um novo som mais maduro baseado em riffs pesados de guitarra e elementos eletrônicos, bem como um novo arranjo. O “renascido” Moi dix Mois agora contava com Seth nos vocais,Mana e K nas guitarras, Sugiya no baixo e Hayato na bateria. No mesmo mês, eles embarcaram em sua segunda turnê europeia, que novamente passou pela França e pela Alemanha. Já que o show em Berlim foi em 19 de março, aniversário de Mana, os fãs arrecadaram dinheiro para um presente e lhe deram um relógio cuco preto com decorações góticas, que lhe foi presenteado no palco. Apenas alguns meses depois, em junho, oMoi dix Mois voltou à Alemanha para o Wave-Gotik-Treffen em Leipzig, o maior festival gótico do mundo, que atrai 20.000 visitantes todos os anos.

Este foi um novo público para eles. Devido à sua música e ao seu visual dark, que se mistura quase perfeitamente no universo gótico, eles conseguiram — algo incomum para uma banda de Jrock — chamar a atenção de alguns membros de mente aberta da cena gótica. Mas, apesar da crescente popularidade do Jrock no exterior, estas bandas eram quase que exclusivamente destaque apenas em revistas de animes e mangás e, portanto, grande parte manteve-se desconhecida. Além disso, referiam-se a eles como “Jrock” ou “visual kei”, o que confundiu fãs em potencial, já que estes termos eram usados para descrever bandas com estilos musicais totalmente diferentes, cujos membros são japoneses, e, portanto, não há indicação da música que eles realmente tocam.

Isto mudou em fevereiro de 2005, quando Mana apareceu na capa da Orkus, apresentando-o a um público que tinha ou não interesse na cultura pop japonesa e julgou-o unicamente com base na qualidade de sua música. A resposta foi esmagadora: na publicação anual da revista, os leitores da Orkus votaram em Mana como uma das 10 personalidades mais impressionantes, 10 melhores guitarristas e um dos 10 melhores artistas, e o Moi dix Mois como um dos 10 melhores estreantes de 2005. Além disso, as composições obscuras e dramáticas deMana atraíram a atenção da Trisol, uma gravadora independente alemã que lança alguns artistas tops do mundo gótico, como ASP, L'Ame Immortelle, London After Midnight e Emilie Autumn. A Trisol lançou as edições europeias do Nocturnal Opera do Moi dix Mois e, Bara no Seidou e Cardinal do Malice Mizer, fazendo de Mana um dos poucos artistas japoneses a serem lançados em uma gravadora ocidental regular.

Ainda assim, a performance no Wave-Gotik-Treffen foi um pouco controversa. O Treffen é um dos eventos mais importantes no calendário gótico europeu e o Moi dix Mois, que ainda era considerado estranho pela maioria dos góticos, estava estreando como uma das bandas principais. As expectativas eram muito altas, mas eles aceitaram o desafio com coragem. Eles encheram o salão do Agra de parede a parede, que tem uma capacidade de até 10.000 pessoas, e ganharam muitos que ainda estavam cautelosos com uma banda cuja música soava muito parecida com gothic metal ou metal sinfônico, mas que não se classifica como tal, e cujo líder declarou que não se considera parte de nenhum estilo ou cena em particular. O segundo encore teve que ser diminuído devido ao limite de tempo e os CDs e outras mercadorias foram vendidos poucos minutos após a banda deixar o palco.

Uma turnê americana planejada para julho de 2006 teve que ser cancelada devido a problemas com os organizadores, mas, no mesmo mês, Mana apareceu como convidado de honra no Anime Expo em Anaheim, Califórnia, onde participou de um Q&A panel (perguntas e respostas).

Em março de 2007 aconteceu o lançamento do terceiro álbum do Moi dix Mois, DIXANADU, que sintetiza a visão de mundo de Mana. Como em Beyond the Gate, este foi lançado simultaneamente no Japão e na Europa. A edição limitada instrumental, que só estava disponível nos shows ou no site da Midi:Nette, incluiu como bônus um jogo de computador com Mâtin, o alter ego de Mana, bem como as versões animadas dos outros membros da banda, mais uma vez todos desenhados por Mana. A fim de promover seu novo álbum na Europa, eles decidiram ser uma das primeiras bandas de Jrock a não se apresentar somente em países conhecidos por ter uma grande comunidade de fãs de Jrock como a França, Alemanha e Finlândia, mas também países como a Espanha e Itália, onde as bandas japonesas brigavam por grandes públicos. Entretanto, a reputação do Wave-Gotik-Treffen o tinham precedido e sua turnê não só atraiu fãs de Jrock, mas também muitas novas faces da cena gótica e metal, que multiplicou o número de freqüentadores dos shows. Mana os observou de seu lugar no palco e relatou em detalhes os vários grupos de fãs e a grande variedade de suas idades. Ele também notou com excitação que em alguns shows a maioria do público era do sexo masculino, o que é incomum em shows de Jrock.

Após seu retorno ao Japão, ele começou a se preparar para um desafio de natureza diferente. Em março de 2008 ele revelou que, além do seu trabalho com o Moi dix Mois, ele a partir de agora também trabalharia como produtor e compositor para a gravadora major Sony.

Produzido por Mana

Tendo estudado engenharia musical, Mana tinha procurado por muito tempo outras bandas para produzir junto com o Moi dix Mois. A primeira foi a dupla eletro Schwarz Stein, que atraiu a sua atenção em 2002 através de um artigo de revista. Olhando sua foto, ele sentiu que havia algo de especial neles, então pediu que enviassem uma fita demo. Sua música, que era totalmente digital e não usavam instrumentos acústicos, era completamente diferente da do Moi dix Mois. Contudo, Mana gostou do que ouviu e decidiu checar um de seus shows e depois visitá-los nos bastidores. Depois de assistir vários shows, ele lhes ofereceu um contrato com a gravadora, Midi:Nette. Eles ficaram sob seus cuidados até 2004, quando tanto o vocalista Kaya e o compositor e tecladista Hora decidiram iniciar carreiras solos. Durante este tempo, Mana produziu um álbum,New Vogue Children e dois singles, Perfect Garden e Current, para eles. Eles também frequentemente abriam shows do Moi dix Mois e ocasionalmente modelavam para a marca de Mana, Moi-même-Moitié. Após o fim,Kaya continuou amigo de Mana e frequenta os shows do Moi dix Mois quando sua movimentada agenda permite.

Seu segundo projeto produzido, e que ainda está em desenvolvimento, foi mais envolvente. Em 2007, a gravadora major Sony o convidou para assistir um teste para jovens músicos tendo em vista a possibilidade de produzir um deles. Entre os finalistas ele escolheu a cantora e violoncelista clássica de 19 anos, Kanon Wakeshima. Ele ficou intrigado pelo fato dela cantar enquanto tocava violoncelo, bem como sua personalidade madura, mas ainda infantil, e concordou em ser seu produtor e principal compositor. Assim como no Malice Mizer e no Moi dix Mois, ele quis que suas composições para ela criassem uma ponte entre o underground e o popular. Escolhendo um estilo pop eletrônico com influências góticas e clássicas, ele escreveu treze músicas para o seu álbum de estréia, Shinshoku Dolce, que foi lançado em fevereiro de 2009 no Japão, na Europa e nos EUA. Os dois singles, Still Doll e Suna no oshiro, foram usados como encerramentos do anime "Vampire Knight". Ele também foi responsável pela sua imagem, para qual escolheu um visual lolita clássico que refletiu a sua paixão por doces e pela cor vermelha, bem como o conceito do seu álbum e os PVs que acompanharam os dois singles. Mana também comprou o carrossel que decora a capa do seu álbum de estréia. Em fevereiro de 2009, ele a acompanhou até a França para ajudar a promover o Shinshoku Dolce, juntamente com o lançamento europeu do DVD do Moi dix Mois DIXANADU ~ Fated “raison d'être”~ Europe Tour 2007, bem como apresentá-la ao seu público internacional. Já para os não-conformistas, ele orgulhosamente informou que, mesmo tendo que apresentar formalmente seus trabalhos aos executivos da Sony, ele nunca comprometeu suas idéias e nunca vestiu um terno. Seus esforços foram recompensados quando Kanon foi eleita a melhor estreante de 2009 pela revista americana de anime Shoujo Beat, tendo recebido 45% dos votos.

Esta foi a primeira vez que Mana foi responsável por tudo, desde a criação da música até os arranjos e o visual, e ele achou uma ótima experiência de aprendizado. Ele também gostou de ser capaz de compor músicas que ele não teria sido capaz de criar para o Moi dix Mois. Entretanto, seu novo trabalho provou ser tão envolvente que ele teve que adiar os trabalhos do novo álbum do Moi dix Mois de novo e de novo. Eventualmente, Manapercebeu que teria que recuar um pouco em sua produção para encontrar tempo suficiente para trabalhar em sua própria banda. Porém, continuou como compositor principal de Kanon. Ele escreveu seis das treze músicas de seu segundo álbum, Shojo Jikakeno Libretto - Lolitawork Libretto, que foi lançado em julho de 2010, incluindo Toumei no kagi, que foi usada como tema do jogo online AVALON no kagi, e LOLITAWORK LIBRETTO -Storytelling by solita-, uma colaboração com a jovem cantora francesa Solita. Assim como o anterior, o novo álbum foi lançado no Japão, na Europa e nos EUA.

Enquanto ele estava ocupado trabalhando com Kanon, o Moi dix Mois entrou em um período de silêncio. Em 2008, eles só fizeram três shows: um evento com várias bandas em janeiro, o show de aniversário de Mana em março e a festa Dis Inferno da Midi:Nette em dezembro. A festa e o show de aniversário acontecem todos os anos e, além dos shows do Moi dix Mois, envolve os membros da banda formando pequenos grupos, muitas vezes tocando instrumentos diferentes daqueles tocados no Moi dix Mois, realizando esquetes e mostrando habilidades inesperadas, como truques de mágicas. Suas roupas são feitas à mão e incluem Seth vestido como Yakuza e o cantor afro americano de enka Jero, Juka e Kaya como a dupla pop russa t.A.T.u. (com grande atenção ao detalhe que eles re-encenam o suposto beijo lésbico), Sugiya como uma árvore de cedro, Kcomo uma moça envergonhada e Mana como Papai Noel e Snoopy.

Em 2009, seu ritmo aumentou de novo. Em julho, eles finalmente fizeram seu primeiro show nos EUA quando se apresentaram como convidados de honra do Anime Expo em Anaheim, Califórnia. Em outubro, eles se apresentaram no V-Rock Festival, junto com grandes bandas japonesas como the GazettE e La'cryma Christi, bem como a estrela internacional Marilyn Manson. Nesta ocasião Mana também fez a sua estréia como modelo de passarela da Moi-même-Moitié e, tanto o show do Moi dix Mois como o desfile foram transmitidos ao vivo pela internet. Algumas semanas depois, o Moi dix Mois foi convidado do evento Mad Tea Party, apresentado pela banda D.

Passado, presente e futuro

O Moi dix Mois raramente colabora com outras bandas, mas em dezembro de 2008, Mana surpreendeu e deliciou os fãs com o anúncio que o co-fundador do Malice Mizer, Közi, seria o convidado especial da festaDis Inferno deste ano. Pela primeira vez em sete anos, Mana e Közi ficaram juntos no mesmo palco. Como esperado, os ingressos do evento esgotaram e não só incluiu shows de seus respectivos projetos solos, mas também um breve revival do Malice Mizer quando tocaram juntos sua primeira música gravada, Speed of Desperate e também N.p.s.N.g.s.. Esta reunião também atraiu muitos integrantes da comunidade Jrock, incluindo o primeiro vocalista do Malice Mizer, Tetsu, agora do NIL, e Kamijo do Versailles, que iniciou sua carreira como roadie do Malice Mizer.

Tendo organizado o evento Dark Sanctuary junto com o D'espairsRay, em julho de 2009 o Moi dix Mois e Közifizeram uma turnê juntos em duas cidades, chamada Deep Sanctuary. Ao mesmo tempo, o famoso fabricante de guitarras ESP, que produziu as guitarras de Mana e Közi, fez uma exposição de suas guitarras. Como a Dis Inferno, a turnê foi um sucesso, então em julho de 2010 eles a repetiram com Deep Sanctuary 2 que, além de Tokyo e Osaka, incluiu também Saitama, Kobe, Nagoya e Sendai. O convidado especial deste show esgotado no Akasaka Blitz foi Yu~ki, que não era visto desde o hiatus do Malice Mizer há nove anos. Eles tentaram convencê-lo a participar da turnê anterior, mas ele hesitou. Mas não neste ano. Após Közi e o Moi dix Moisterem terminado suas respectivas apresentações, os fãs foram transportados de volta no tempo quando as cortinas abriram para revelar Mana, Közi e Yu~ki com seus instrumentos do Malice MizerMana com sua antiga Jeune Fille azul, Közi com Akauzu-kun e Yu~ki com seu baixo. Os membros seguraram rosas vermelhas durante a música Saikai no chi to bara, “The reunion of Blood and Roses” (A reunião do sangue e das rosas), seu single revival após a saída de Gackt e a morte de Kami, que encheu o auditório. Mesmo com eles tendo seguido em caminhos separados por mais de uma década, a química continuou quente e forte. Junto comHayato, que se inclinou perante a bateria em honra a Kami, eles tocaram juntos um cover de What lurks on Channel X? do Rob Zombie. Depois se seguiu o destaque da noite quando tocaram a favorita do Malice Mizer,Beast of Blood com Közi nos vocais, se abraçaram e deixaram o palco de braços dados.

Muitos fãs derramaram lágrimas de nostalgia nesta noite, mas enquanto ele não descarta uma possibilidade de uma nova reunião, Mana permanece comprometido com sua carreira solo. Passados oito anos, ele vem buscando um equilíbrio perfeito entre o clássico e o avant-garde, a melodia e a agressão, a beleza e a escuridão. Cada álbum do Moi dix Mois o impulsionou mais adiante neste caminho de descoberta e formou uma base sólida de fãs no Japão e no exterior. Dix Infernal apresentou a música pesada, obscura e sinfônica doMoi dix Mois para um público desavisado, ainda encantando com o mundo do Malice Mizer. Nocturnal Operarefinou seu novo som e se focou em belas melodias, enquanto Beyond the Gate sinalizou o retorno das composições da guitarra e a adição de uma nova dimensão eletrônica. DIXANADU canalizou a energia deBeyond the Gate em algo igualmente pesado, mas um som mais melódico e sereno e o novo álbum do Moi dix Mois, D+SECT, foi lançado em dezembro de 2010.



OBS: OS FATOS, PODEM Ñ ESTAR SERTAS A DATA

(E agora? O que o future reserve para Mana? A revista francesa Kogaru perguntou a ele, onde ele se vê daqui a 20 dias. Sua resposta foi inequívoca: “Eu quero continuar tocando até o dia em que eu morrer. A música é a minha razão de viver”.)